Após a agressão registrada na sexta-feira (6), a responsável técnica de enfermagem anunciou a contratação de empresa de segurança para o local. Funcionárias atingidas foram afastadas por precaução médica.
A responsável pela enfermeira e pela técnica de enfermagem, que foram agredidas na sexta-feira (6) pela acompanhante de um paciente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Jales (SP), diz que essa é a segunda vez que as funcionárias do local am por esse tipo de situação.
Segundo o boletim de ocorrência, a suspeita do ataque acompanhava o marido, que aguardava uma vaga para transferência via CROSS (Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde).
Conforme apuração da TV TEM, a Santa Casa de Jales negou a internação por não contar com atendimento neurológico. Irritada com a situação, a acompanhante xingou uma das enfermeiras, chutou uma bandeja de medicamentos e esganou a técnica de enfermagem. O ataque foi registrado por câmeras de segurança da unidade
A responsável técnica de enfermagem da unidade, Bianca Mazotti Mendes, relatou à reportagem que o clima de insegurança vivido pela equipe é grande. Segundo ela, as funcionárias agredidas já haviam ado por outro episódio semelhante, o primeiro caso envolvia um paciente psiquiátrico.
“Dessa vez, a agressão foi gratuita. A acompanhante não aceitou a demora na transferência do marido, mesmo sendo informada que a UPA depende do sistema CROSS. A Santa Casa de Jales negou a vaga por não ter neurologia e o paciente estava estável. Ela foi até o posto de enfermagem, reclamou e partiu para a agressão”, explica Bianca.
Bianca Mazotti compartilha que, no dia seguinte, a agressora retornou à unidade, o que fez a equipe acionar a polícia. A mulher e o marido deixaram o local sem receber alta médica.
Suspeita foi detida
A mulher foi contida por funcionários, levada à delegacia para prestar depoimento e liberada. As duas profissionais seguem afastadas por precaução médica. A ocorrência foi registrada como lesão corporal, desacato e ameaça.
Após o caso, a responsável técnica de enfermagem da unidade anunciou que foi aprovada a contratação de uma empresa de segurança para atuar na UPA. Os trâmites istrativos seguem em andamento. As profissionais agredidas também receberam encaminhamento para atendimento psicológico no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). G1
